Pulseiras do sexo proibidas em estado brasileiro

Um projecto-lei que proíbe o uso das pulseiras do sexo nas escolas da rede municipal da cidade Navegantes, no estado de Santa Catarina, foi aprovado por unanimidade, esta terça-feira, no Brasil, pela Câmara de Vereadores.


O projecto é da autoria do vereador Marcos Paulo da Silva e para entrar em vigor precisava penas do aval do presidente da câmara, que o deu ontem à noite.
O vereador explicou ao site Globo.com que, para além de proibir o uso das pulseiras, a lei prevê que o corpo docente e a direcção das escolas realizem reuniões com os pais dos alunos para esclarecê-los sobre esta medida e orientá-los sobre questões que envolvem relações sexuais.

«As pulseiras não são o único problema. O problema é a conotação sexual que elas têm. Várias unidades de ensino do nosso município tiveram problemas com estas pulseiras por causa do apelo sexual. Mais do que a proibição, a orientação dos pais é o mais importante», afirmou o vereador.

Ainda de acordo com Silva, o município não deverá enfrentar problemas na adaptação à lei. «Os próprios pais dos alunos devem conversar com os filhos em casa. Esperamos que a lei acabe com a exposição sexual dos adolescentes».


O significado das pulseiras:
A “brincadeira” das pulseiras funciona da seguinte maneira: as raparigas colocam diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e os rapazes tentam rebentá-las. Cada cor representa um “carinho”, que vai desde um abraço até ao sexo propriamente dito; quem rebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira.


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